Poema II, por Luana Aguiar
19/09/2020

E aquilo que
restou foi
o mesmo que
morreu:
uma mão
sobre a outra,
o vestido
azul rodado
e, sabe
Deus, o beijo
- sujo - de
despedida
nunca dado.
E aquilo que
restou foi
o mesmo que
morreu:
uma mão
sobre a outra,
o vestido
azul rodado
e, sabe
Deus, o beijo
- sujo - de
despedida
nunca dado.