Poema: A Caçula, por Miller Brito
05/08/2020

Foi exatamente naquele dia.
As lembranças permanecem intactas
Astrônomos não explicaram a nova lei,
Eis que uma das Graças renasce
Abandonando o seu lar entre as estrelas
Vindo habitar entre os mortais.
Ninguém me contou, eu lembro
De comum ela não tinha nada,
Todos a cercavam com admiração,
A mais profunda realização da contemplação da alma
Afortunados tornamo-nos nós.
Não, não é somente uma mera recordação
É uma constatação, sei que é, eu sei
Um presente celestial
De alguém que vendo a amargura do poeta
Solidarizou-se tanto e decidiu presenteá-lo
Com a felicidade de ser irmão dela,
Uma divindade humana
Poema feito especialmente para a minha irmã caçula, Nilde Brito.
Poema que pode ser encontrado no blog Escrevendo a Eternidade:
https://www.escrevendoaeternidade.com/2020/08/a-cacula.html?m=1