Notícias de ontem, por Victor Leandro

O ritmo é intenso, acelerado, pretende-se que lancinante.
De repente, já se esquece um tanto que houve um vídeo. E lá se esvaem da lembrança os assuntos de crimes na mais alta cúpula. Sem contar as agressões, imbecilidades e oportunismos. Como não existe escândalo, nenhum ato parece ser suficiente a fim de manter perduração.
Já no ministério, vemos uma inusitada ditadura sanitária no Brasil. Militares brotam às dezenas em cargos e perdidas posições. A população adoece. O abandono político é a maior das indiferenças.
Também há o aparelhamento da PF, a floresta que queima, o governador nas cordas, o Queiróz, a milícia política. Tudo isso são notícias de ontem que ameaçam ficar no esquecimento. Porque o ritmo é intenso, acelerado, pretende-se que lancinante. Ou, como diria um analista, é por demais hipermoderno.
Porém, nos mais atentos, persiste a memória.
Treme assim o antigoverno.